A comunidade possui cerca de 100 famílias e faz divisa com a Subestação de Energia Rincão, da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), dividindo o seu espaço com as altas torres de transmissão de energia elétrica, as quais foram instaladas após a chegada dos moradores no local. Sob condições precárias de moradia, em sua maioria, os ocupantes vivem em barracos de madeira e sem distribuição regular de água, energia elétrica e esgotamento sanitário. Atualmente, o processo de reintegração de posse encontra-se suspenso e debate-se com a Prefeitura de Porto Alegre, Ministério Público e Defensoria Pública a possibilidade de regularização fundiária da área.
Com isso, este trabalho busca ressaltar a importância do projeto urbano como um dos instrumentos para a garantia do direito à moradia, trazendo como exemplo a luta dos moradores da Comunidade União na esfera jurídica e administrativa. Dessa forma, demonstra-se a relevância deste trabalho como uma das ferramentas a serem utilizadas no processo de regularização fundiária da área.